Máscaras

DOROTHY: Oh... você é um homem muito ruim!
MÁGICO: Oh, não, minha querida - eu sou - um homem muito bom. Sou apenas um péssimo mágico.
(L. Frank Baum, 1856-1919, Mágico de Oz)

O que mais chama atenção nessa parte do filme? é a impressionante imagem de Dorohty, quando ela descobre que o Grande Oz é só um velho falando em um microfone. Ela fica decepcionada, mas quando ela diz ao mágico que ele é um homem ruim, a resposta é maravilhosa.

Acho que todos já experimentamos nossos momentos de péssimos mágicos, tentamos manter tudo sobre controle e tudo caiu no chão a nossa frente... Acredito que esses momentos são dádivas de Deus se estivermos dispostas a ver a mão dEle.
Pode ser o começo de uma nova maneira de viver se deixarmos as mascaras caírem. Se entregarmos nossas vidas para ser transformadas por Deus, deixaremos de ser péssimas mágicas para ser usadas pelo Pai. Porque quando assumimos que necessitamos de ajuda, Deus nos acolhe nos seus braços de amor, de misericordia e consolo, é um convite para começar uma nova vida. Ao Confessarmos que precisamos da ajuda de Dele em qualquer área da nossa vida é como poder cortar o fardo que vinha carregando. Deus não se sente diminuído por nossa humanidade e ninguém ganha nada se achando divino.

Não sei qual mascara cada um usa, não sei se você realmente precisa dela. O que sei é que, se pela graça de Deus conseguir tirá-la, nunca mais usará novamente. Pode ser que lhe seja custoso, como foi pra mim, mas vale a pena.
Amigas, hoje eu só desejei compartilhar minha grande lição. Ao tirar minha mascara eu pude reconhecer a dor uns dos outros. É somente depois que mostramos a fragilidade e deixamos a luz de Cristo entrar em nós a boa nova é pregada aos pobres de espírito, os cegos podem ver a verdade e os aleijados e feridos podem andar de novo.

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação;
Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.
Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também é abundante a nossa consolação por meio de Cristo.
Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação é; ou, se somos consolados, para vossa consolação e salvação é, a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos;
E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação.
(1Co1: 3-7)

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