Eu quero! eu quero! EU quero!

Essa palavra veio ao meu coração depois de uma experiência em que eu não quis ouvir a voz de Deus, e acabei me arrependendo depois...

Tem certas coisas que a gente pede a Deus, que Ele não aprova ou não permite que elas aconteçam porque ainda não é a hora certa, e ele ainda AVISA! Só que às vezes a gente não consegue ouvir os avisos de Deus. Sabe por que? Porque na maior parte do tempo a gente dá ouvido pro nosso EU. Queremos ou fazemos algo, não porque através daquilo o nome de Deus será engrandecido, muito menos porque outras pessoas serão beneficiadas, mas simplesmente porque satisfará os nossos desejos, as nossas vontades, o nosso EU. É até bonito ouvir: “Aiii, o meu coração me diz que...”

Como diz em Jeremias:

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? (Jr 17. 10)

Não dá para acreditar no coração, e muito menos na razão! Quem quer servir a Deus não pode confiar no próprio taco (e nem no dos outros)!

Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.” (v. 6)

Confiar no coração é pedir pra sofrer. Confiar na razão é pedir pra morrer.

Isso não significa que a gente não pode ter nenhuma vontade. Vontade todo mundo tem, eu também tenho. Vontade de se formar, vontade de viajar, vontade de conhecer alguém, vontade de casar, vontade de ganhar dinheiro... mil e uma vontades. O que a gente faz com essas vontades? Entrega na mão de Deus:

Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito. Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos serão estabelecidos. O Senhor fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios.” (Pv 16. 2,3)

Deus não é um estraga prazeres, que quer cortar o seu barato. Entregue sua vontade a Deus, que Ele a suprirá. Caso essa também não seja a vontade Dele, pode ter certeza que Ele vai tirar essa vontade de dentro de você, pois os teus pensamentos serão estabelecidos. Como dizem, vontade dá e passa!

Deus tem um plano traçado pra nossa vida, e tudo o que acontece, ou deixa de acontecer, serve para atender a este plano. Até os tropeções que a gente sofre ao longo da vida, quando estamos sob o reinado de Deus, nos servem de aprendizado, para que tornemos ao caminho correto.

Diante de uma questão que queremos colocar diante de Deus em oração, devemos pedir que seja feita a vontade Dele, mesmo que nós tenhamos uma vontade própria no assunto. Isso significa obediência, submissão. Nós não podemos prever as consequências das coisas que queremos, ou pensamos que queremos, no dia de hoje. Deus é capaz de ver tudo o que acontece conosco de cima, como um tabuleiro de xadrez. Ele sabe tudo o que vai acontecer lá na frente cada vez que as peças se movem. Nós não temos essa capacidade.

Existe uma historinha que ilustra muito bem isso:

Uma mulher tinha um filhinho de apenas cinco anos. Esta mulher era bordadeira. Uma vez, ela estava bordando e o seu filhinho estava brincando no chão da sala ao lado. Olhando para cima, ele viu aquele bordado pelo avesso e perguntou: "Mãe, o que a senhora está fazendo?". A mãe disse: "Estou bordando, filho". Ele pensou: "Que esquisito esse bordando". Não entendeu nada, pois via pelo lado avesso.

A sua mãe continuou trabalhando naquele bordado. Passados alguns dias, o filho olha para cima, ve aquele bordado pelo avesso e pergunta: "Mãe, o que a senhora está fazendo?". Ela respondeu: "Estou bordando." Ele não entendeu nada e pensou: "Que esquisito esse bordando".

Passados mais alguns dias, o filho, olhando para cima, perguntou: "Mãe, o que a senhora está fazendo? Ela respondeu: "Estou bordando, filho". Então, o filho pensou: "Que esquisito esse bordando", pois ele via pelo lado avesso e só via um emaranhado de linhas sem definição nenhuma.

Quando aquela mãe terminou o trabalho, ela chamou o seu filho e perguntou: "Você quer ver o que a mamãe fez?". E a criança disse: "Quero, quero!". Então, a mãe pegou o seu filho no colo e mostrou, agora pelo lado certo, pelo mesmo lado que ela estava vendo e trabalhando. O filho, quando viu aquela obra, os seus olhos se encheram de alegria e ele disse: "Mãe, que lindo o seu bordando!". Ela disse: "Não é bordando, filho. Agora, que está pronto, é bordado".

E ela havia feito o desenho de uma fazenda: tinha casinha ,vaquinhas, cavalos, árvores e até um lago. Então, o filho percebeu que o que estava faltando para ele entender o desenho era ver pelo mesmo lado que a sua mãe estava vendo.


Deus te abençoe! :)

FREE HUGS - Uma visão Cristã

Você já viu alguém na rua andando com uma placa escrito: "Abraços Grátis"?
Algumas organizações e ministérios que trabalham com evangelismo e recreação usam essa tática.
Você sabe como tudo começou?
Em mundo onde ninguém mais se olha na rua, ninguém mais se cumprimenta, nem ao menos deseja "bom dia" ou "boa noite" para o motorista, para a pessoa que está ao nosso lado no ônibus, vale a pena conferir essa reflexão.

Caso não consiga assistir o vídeo abaixo, vá direto ao link:
http://www.youtube.com/watch?v=oh6rrJSqtAw





Não espere pela bênção, SEJA a bênção.
Abraços.

O amor-próprio do cristão - Leandro Teixeira

Esses dias estou com vontade de falar sobre amor, mas não tem nada a ver com esse "amor" que os comerciais de TV estão exibindo nas propagandas do Dia dos Namorados.
Eu ia começar falando sobre o tipo de amor que Deus deseja que alimentemos pelo nosso próximo, mas achei um texto tão interessante no blog do Leandro Teixeira falando sobre amor-próprio que resolvi postá-lo, afinal, como se pode cumprir o "amarás ao teu próximo como a ti mesmo" quando a pessoa nem tem amor por si mesmo, não é? Segue o texto abaixo.


Centenas de obras já foram publicadas a respeito do desenvolvimento do amor-próprio, da auto-estima das pessoas. Algumas delas são obras sérias, mas a maior parte faz parte do que comumente denomina-se 'auto-ajuda', onde quem recebe os benefícios da ajuda efetivamente são os próprios autores dos livros. Este tipo de leitura tem se tornado muito mais presente hoje, já que o mundo e a sua pressão por produção e rapidez complica e muito o nosso desenvolvimento pessoal, pois sobra-nos pouco tempo para meditar, descansar, pensar sobre nós mesmos e sobre o que nos cerca. É evidente que a auto-estima é importante. Uma pessoa que não é bem resolvida consigo mesma tem problemas de relacionamento.

Mas e o cristão? Deve nutrir um amor-próprio? O que a Bíblia nos diz?

Muitos cristãos têm escrito sobre este tema. O que se percebe são duas tendências bem opostas. Uma das linhas de pensamento defende que o cristão, hoje, depois de salvo e redimido, se torna um 'super-homem'. Deve ser rico, não adoecer, não ter problemas familiares... nada o abala. 'Tudo podem nAquele que os fortalece'. A outra vertente coloca o cristão como um 'coitadinho', que é tão miserável que não tem direito a nada, a não ser esperar o futuro lhe reserva, exibindo uma espécie de humildade exagerada e artificial. 'Porque eu sei que em mim, na minha carne, não habita bem algum', diz Paulo na carta aos Romanos. Mas nem todas as coisas podem ser pintadas em preto ou branco. Existem os tons de cinza, e há cores também.

O primeiro tipo citado parece esquecer-se que ainda temos corpos corrompidos pelo pecado. Parece esquecer-se que continuamos e sempre vamos continuar dependendo de Deus para tudo. Esquecem-se que Deus é soberano sobre tudo e todos, e é Ele quem, em última instância, permite ou concede. Mas, de repente, as pessoas que se enquadram no primeiro caso chegam à conclusão que Deus é obrigado a fazer o que querem, como se Ele fosse o grande gênio da lâmpada. O amor-próprio se torna insuportável, esquecendo de serem humildes perante o Criador e Mantenedor de todas as coisas.

Já o segundo tipo se baseia em passagens na Bíblia que falam sobre humildade, abnegação e abandono do 'eu'. Jesus mesmo falou sobre isto. Quer que neguemos a nós mesmos e tomemos a nossa cruz. Que quem amar a própria vida, vai perdê-la. Outras passagens falam sobre o egoísmo e o orgulho, dos quais devemos nos manter longe. Isoladamente, estes versículos dão a entender que, realmente, amar a si mesmo é mal. Mas será que é isso mesmo que a Bíblia ensina?

Há bons motivos, bíblicos, pelos quais nutrir amor por si mesmo é bom. Primeiro, porque o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1.26 e Sl 8.5). E por este mesmo motivo é que devemos amar todas as outras pessoas, mesmo aquelas que não nos parecem dignas do nosso amor e atenção, como um homicida serial não arrependido, por exemplo. Em segundo lugar, amar a nós mesmos é uma base para que possamos amar os outros. Jesus afirmou categoricamente: "Amem os outros como a si mesmo". Ele não disse "ame os outros em vez de a si mesmos". Percebam que o amor-próprio não é ensinado; ele é pressuposto. É como se Cristo tivesse dito: "Você se ama, e isso é muito bom. Agora, vá e ame os outros da mesma forma". E em terceiro lugar, é bom nos amar porque o próprio Deus nos ama. Não amaríamos o que Deus ama? Parece-me fora de propósito.

Uma das obrigações mais básicas do cristão é cuidar de si mesmo. Em Efésios 5.29, Paulo diz "Ninguém jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja". É normal e necessário que os crentes alimentem até amadurecerem física, mental, social e espiritualmente, e se protejam dos elementos prejudiciais. Verifique na sua Bíblia. Deus quer que nos preocupemos consigo mesmos. E esta consideração que temos conosco fornece uma base simples para usar com as outras pessoas.

Amor-próprio é trabalhar diligentemente para se sustentar e sustentar a família, e contribuir com a obra de Deus. Significa também investir tempo no seu desenvolvimento espiritual a fim de preparar-se para ensinar os outros. Significa proteger-nos mental, física, social e espiritualmente dos elementos prejudiciais. Até mesmo medidas simples como colocar o cinto ou o capacete antes de sair de carro ou moto, cuidar da sua higiene, evitar a gula, assistir bons filmes, ler bons livros, escutar boas músicas, evitar fazer parte de grupos de pessoas que podem prejudicar o seu crescimento na fé... tudo isto revela um cuidado consigo mesmo que será refletido no seu amor por outras pessoas.

Cuidado com os extremos

Como escrevi acima, o problema não é ter amor-próprio, mas sim tê-lo em excesso ou com escassez. Paulo escreveu muito bem sobre isto em 1 Coríntios, capítulo 12, onde ele fala sobre o uso dos dons espirituais na igreja. 1 Co 12.12 compara cada membro da igreja com uma parte de um corpo. Em seguida, nos versículos 15 e 16, cuida de não desmerecer a importância de cada um, evitando que algum membro se sinta inferior aos outros. E, no versículo 21, Paulo fala sobre não amar demais a si mesmo, pois todos são importantes, não importando o que cada um é ou faça. O bom mesmo é agir sempre com moderação e equilibrio (Rm 12.3-5)

Ninguém dá nada que não possua. Pense nisto. Antes de 'tentar' amar as pessoas, veja se ama a si mesmo, e se é um amor sadio. Depois disto, você saberá como amar as outras pessoas. Você terá o que oferecer.

Fonte: http://liberdadeepensar.blogspot.com/

Estou aprovado ou reprovado?

Dando uma pequena pausa nos estudos que estava fazendo sobre o livro de Gênesis, resolvi escrever um pouco sobre outro assunto. Hoje vou escrever sobre um versículo muito conhecido, em especial, pelos obreiros do ministério em que participo.

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar que maneja bem a Palavra da verdade.” II Timóteo 2: 15

O que é necessário para ser aprovado? Passar na prova.

No colégio ou na faculdade todo mundo tem aquela matéria que tira as noites de sono, seja História, Biologia, Português... ou Cálculo I, Geometria Analítica ou Direito Tributário (deixa meu professor ler isso...). Quando não nos dedicamos em tentar superar nossas dificuldades nessas matérias o que acontece? Levamos BOMBA nas provas! Ficamos reprovados e temos que passar por mais horas e horas de estudos. E quem não consegue passar no vestibular de primeira? Quanta agonia ter que passar anos seguidos em salas de pré-vestibular até conseguir a tão sonhada vaga na universidade federal. Assim, começa um ciclo de provas e reprovações até se conseguir a
aprovação.

“Bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam”. Tiago 1:12

Todos nós temos dificuldades a serem vencidas, e mais cedo ou mais tarde, nós evidenciamos isso para as outras pessoas de várias formas. Uma tendência de se irritar com facilidade diante de determinadas situações; vícios que não conseguimos largar; atitudes impensadas que tomamos, destruindo relacionamentos; atitude de se fechar pras pessoas por causa de traumas do passado e etc.
Você já notou que essas dificuldades se repetem na nossa vida? Mudam os cenários, as pessoas, a época, e lá está o problema. Quanto desgaste essas provações nos causa! Depois de várias tentativas frustradas no sentido de vencê-las do nosso próprio jeito, nós nos machucamos várias vezes, sempre do mesmo modo, no mesmo lugar, como o menino teimoso que sempre volta pra casa sem a tampa do joelho após uma partida de futebol. Nem dá tempo para a ferida cicatrizar, e lá está ele novamente, com o mesmo joelho ralado.

“Em verdade,em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.”
João 8:34

É preciso buscar a Deus para finalmente conseguir transpor as dificuldades e vencê-las. Precisamos colocar diante Dele nossos problemas, nossos pecados, e a ferida que os acompanha. Escondê-la só vai fazer com que fique cada vez mais profunda, criando raízes de mágoa, rancor e vergonha. Nosso Pai precisa operá-la, como um cirurgião, entretanto “não se pode curar uma ferida sem operar, e não se pode operar sem ferir” (Pr. Coty). A dor vai ressurgir, mas pela última vez. Só assim será possível saber a razão da dor, do problema, descobrir a motivação por trás das nossas atitudes e finalmente se mostrar aprovado diante de Deus, sem temer o passado.

"Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele despedaçou e nos sarará; fez a ferida, e a ligará. Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor.” Os 6:1 e 3

Eu tenho várias áreas em minha vida onde tenho sofrido constantes derrotas, mas sei que não sou a única que passa por isso. Se esse for também o seu problema, saiba que as feridas causadas pelas sucessivas derrotas que você tem enfrentado hoje, amanhã servirão para glorificar o nome de Deus e trazer bênçãos para a vida de outras pessoas que passam pelos mesmos problemas que você.

Referências:
Marcos de Souza Borges (Coty) – “O Obreiro Aprovado”